Percebe-se que, atualmente, muitas pessoas têm síndrome do pânico, mas não parecem ter conhecimento suficiente para perceber e identificar o que está acontecendo. Vão ao pronto socorro inúmeras vezes, com o corpo e a mente fora de controle, completamente fora de si. Fazem repetidos exames que dão resultado negativo e, mesmo assim, não acreditam que não estejam apresentando uma doença física. Por sua vez, muitos profissionais da saúde não informam que os sintomas são inerentes à síndrome, e o paciente vai para casa sem compreender o que aconteceu. Não entendem, por exemplo, por que os exames deram negativo se estavam se sentindo à beira da morte. Por isso a pergunta, sabe reconhecer a síndrome do pânico?
A síndrome do pânico é caracterizada como síndrome quando se é acometido por vários ataques sucessivos. É um transtorno de ansiedade, caracterizado por um medo intenso, tão grande, que o corpo e a mente parecem entrar em colapso. O leigo pensa que está à beira da morte, já que os sintomas por vezes se manifestam no corpo de maneira nada convencional. Podem sentir coisas que nunca sentiram antes, tais como estalos na cabeça, dormência nos braços, sensação de que o pensamento não está conectado com a fala, câmera lenta, etc. Como estes sintomas não são muito comuns, a pessoa se apavora mais ainda, achando que vai morrer e, com esta atitude, aumenta e prolonga o que poderia ser uma sensação simples de medo.
Alguns dos sintomas mais comuns, além dos já descritos, são: sensação de fraqueza e de estar vivendo momentos turbulentos, preocupação, sobrecarga, impressão de estar aéreo, dor de cabeça, pisando falso, como se alguém chacoalhasse a cabeça, falta de ar, medo da morte, frequência cardíaca alta, respiração agitada, fobia de pessoas (agorafobia) e sintomas fortes de depressão. Estes são alguns dos sintomas que caracterizam a síndrome do pânico.
É natural sentir medo e ansiedade em alguns momentos da vida. No entanto, quando o medo vem acompanhado de medo da morte, o ataque é aumentado em tempo e intensidade.
Atualmente muitas pessoas sofrem com a síndrome do pânico. Se você sofre e tem algum amigo assim, ajude-se e ajude-o a identificar o sintoma. Não se desgaste e não permita que ele se desgaste sem entender o que está acontecendo.
Para curar é preciso que faça psicoterapia e que descubra o fator que está por detrás dos sintomas. É uma “doença” que tem cura. Cuide-se, faça psicoterapia.Psicóloga Maria Manuela Ferreira